Cheguei ao fim do dia de ontem justamente com esta reflexão...
Antes de qualquer outra coisa, é inevitável comentar que o principal divisor de águas em minha vida foi o dia em que me decidi por andar nos passos de Jesus de Nazaré (ou pelo menos me esforçar ao máximo tentando...) Realmente é um estilo de vida incrível e cheio de surpresas interessantes as quais não vamos comentar hoje! Assunto para outro dia...
De qualquer forma, quando se toma uma decisão a ponto de mudar todo um estilo de vida, logicamente todo o seu meio vai reagir dialogicamente (outro assunto interessantíssimo para outro dia...) a esta decisão das mais diversas formas possíveis. São nesses casos em que conhecemos o mais profundo da psiquê humana: raiva, simpatia, indiferença, compreensão, crítica, ironia, falsidade, cumplicidade... enfim uma vitamina de respostas emocionais à sua nova conduta. Este também é o momento propício para discernir entre os seus amigos e os seus companheiros.
Ora, companheiros são companhias agradabilíssimas para qualquer momento em que você esteja emocionalmente estável ou economicamente ascendente (na boa...). São excelentes parceiros para fazer nada e inclusive bons incentivadores ao prescindível. Mentirosos profissionais: dizem tudo o que gostaríamos de ouvir com requintes de ironia. A cervejinha do fim de semana não seria a mesma sem esses pilares da vida improdutiva...
(Talvez eu esteja pegando um pouquinho pesado....... Talvez não.....)
Já amigos são extremamente desagradáveis e frustantes no tocante a tomar decisões deliciosamente erradas. Demonstram indiferença ao fenômeno econômico bombástico acontecendo em nossa conta bancária (seja ganhar na mega-sena, seja a bancarrota). São péssimos companheiros para fazer nada. Só gostam de coisas produtivas. E como se não bastasse, são inconvenientes! Nunca dizem o que gostaríamos, mas o que precisamos ouvir. Que infâmia! Que audácia!
Essas pessoas terríveis, os amigos, são os responsáveis (pelo menos em boa parte) pela nossa sanidade mental e evitam muitas de nossas bobagens...
Inevitável também a pergunta: Quem são meus amigos?
Ou pior ainda: Quantos amigos você tem? E quantos companheiros? (Assustador não?)
Neylson Crepalde
Adorei o texto, é a pura verdade e como é bom quando temos verdadeiros amigos... com certeza quem encontra um amigo encontra um tesouro. Bjs
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